quarta-feira, novembro 02, 2005

Como lá fora

Depois de 50 Cent, Portugal vai receber já no mês de Novembro Busta Rhymes (dia 15) e Missy Elliot (dia 26), ambos no Pavilhão Atlântico. O primeiro abriu caminho para que Portugal passe a estar na rota dos GRANDES do hip hop, ao dizer grandes não me refiro à qualidade, porque obviamente o hip hop é muito mais do que isso...

Hip Hop não é banda sonora de um crime
E se pensas que ser thug impressiona, enganas-te deprime
Se pensas que para chamar a minha atenção tens que falar mal de mim
Enganas-te outra vez porque eu não funciono assim
Hip Hop é dar propz a quem quer que os mereça
Hip Hop é ouvir este granda beat e abanar a cabeça
Breakdance, Graffiti, DJ, MCBeatbox, street wear, rimar no m.i.c.
A discoteca a deitar por fora, o people com as mãos no ar
O DJ a mixar a pôr a tropa a dançar
(...)
Hip Hop é usar palavras que não vem no dicionário
É acordar ás tantas para fazer um ganda beat
È copiar os passos de dança do Beat Street
Dizer o que mais ninguém diz
É não ter dinheiro mas mesmo assim ser feliz
É ouvir um som e ficar tipo em transe
É uma definição que não está bem ao nosso alcance
É passar numa rua e deixar lá um tag
Hip Hop é desafiar o MC que se segue
É modo de vida, modo de ser, modo de estar
Hip Hop é o que sou e o que sou vou continuar...
(...)
Hip Hop é teres o direito de discordar do que quiseres
E não é menos Hip Hop só porque falas de mulheres
De certa forma Hip Hop é estar na política
Não aceitar tudo calado, é desenvolver consciência crítica
O som que analisa, critica, contesta
Não te esqueças que Hip Hop também é festa

Ritmo e poesia é o que nos caracteriza
E quem não sabe dançar improvisa

(Boss AC)