terça-feira, agosto 09, 2005

O meu foi assim...


quarta-feira: como é que é possível chegar na manhã do dia anterior ao festival e já sobrar tão pouco espaço??? Vamos lá montar as tendas rápido e ir para a praia que tá um calor que não se pode! Os meus pés já são castanhos – são as boas vindas!! Odeceixe já espera. À noite a única refeição decente dos próximos quatro dias e uma viagem-aventura a 50 kms/hora, numa carrinha muito especial, sem travões, com pranchas, bolachas, imperiais e gente maluca à mistura.


quinta-feira: 10h da manhã!!! A Inês não se cala! Pronto, está um calor que não se pode, siga lá para a praia! Patrice, sim, foi muito bom. Recordo “I was feeling for you, as I was falling for you, my soul was crying for you, as I was dying for you as l was falling for you” e alguém emocionado a chorar como nunca vi... Ficou a desilusão de Fischerspooner ter sido cancelado…


sexta-feira: desta vez não acordamos com a Inês, mas novamente às 10h já estamos a caminho da praia... e voltamos para Da Weasel (aqui sim fez-se pó como nos velhos tempos!!!) e Kasabian (uns senhores!). Fica a fúria de só ter assistido ao final de LCD graças a alguém que se perdeu... (ficou a vontade de esganar; não esganei, mas aprendi a lição: amigos amigos, concertos à parte!)


sábado: já sabem, o costume... Humanos, um dos grandes concertos deste Sudoeste. A voz do Camané serve como uma luva no António... Para desgosto da diane, “Maria Albertina” foi o grito do Sudoeste 05! Ainda me deliciei com Louise Rhodes (aquela mulher é linda!!!! Ben, desculpa lá mas...) e voltei para Underworld e Fatboy! Um mar de gente que nunca mais acabava...


Domingo: já cheira a despedida... não quero!!!! Sim, estou morta, sim não vou mudar de palco, pelo menos não por agora... venham lá esses Korn para depois dar o último pezinho de dança ao som de Basement Jaxx. E em jeito de “vá, sambila, não fiques assim tão triste” toma lá Metallica – The One – e Pink Floyd -- Another Brick in the Wall. E eu agradeci. E lá vieram as gajas, e as suas mil e quinhentas trocas de roupa! Não foi o delírio, mas... já sabem como sou... danço sempre!


Há dois anos atrás fui-me embora mal acabou Beck (a vida de trabalhadora assim o exigiu...) mas desta vez fiquei até ao fim. Até os srs. da organização nos expulsarem para fora do recinto! Foi sem dúvida um grande festival, pela música, pela companhia... e no fim de tudo...

“pó?! qual pó??!!”