Os óscares com delay, não fosse um atentado tecê-las...

De há uns tempos para cá, a Academia tem feito um "esforço" pela jústiça na atribuição dos prémios, o passado domingo tornou a ser mais um exemplo disso. Falando apenas das categorias principais e depois de ontem ter finalmente visto Brokeback Mountain, posso afirmar que as escolhas foram totalmente justas no que respeita à categoria de melhor filme, fiquei feliz por Crash (já à venda em DVD) ter ganho e, agora, fiquei muito mais feliz por "Brockeback..." ter perdido. A ideia do filme é boa, o desenrolar da história podia ter sido tudo o que não foi. Tive pena que Good night, And Good Luck. (visionamento obrigatório!) não tivesse ganho nada, mas era ainda a segunda tentativa de Clooney na realização, a concorrência até era forte e pronto "toma lá o óscar de melhor actor secundário para não dizeres que não te damos nada", e foi bem dado! A escolha de melhor actor era ainda assim a mais dificil Philip Seymour Hoffman mereceu, Joaquin Phoenix merecia! Nas meninas não houve surpresas, ainda assim acho que Felicity Huffman faz um excelente papel em TransAmerica, talvez tenha tido o azar do filme não prestar para nada. Enfim, 6 (actores principais e secundários, melhor filme, melhor realização), das 8 (argumentos) categorias principais foram entregues a filmes diferentes. Todos foram felizes para casa, conscientes (ou não) que realmente é difícil comparar arte e que, assim sendo, a escolha tem de requerir sobre a técnica.

E porque óscares não é só filmes, é também corte e costura, aqui ficam as minhas eleições da passadeira vermelha.

Porque o mau às vezes consegue ser muito mau:

Cortinados roubados ao set de "E Tudo o Vento Levou" ou, Jennifer Lopez em criação de Rita Watnick at Lily et Cie e Michelle Williams in Vera Wang.

Porque o bom às vezes tem um efeito muito engraçado:




















Givenchy no corpo de Naomi Watts.

E pronto, para o ano há mais......